top of page

A educação do futuro

  • Foto do escritor: rpegorini
    rpegorini
  • 7 de nov.
  • 1 min de leitura

Quase todas as réguas que medem aprendizagem no Brasil estão avaliando competências válidas para o século passado. Assisti uma fantástica palestra do Reitor da Universidade Estácio de Sá, Ronaldo Mota, sobre o assunto Metacognição e Novas Tecnologias. Ele comenta que todas as instituições estão medindo aspectos da aprendizagem que seriam úteis no passado, mas não no futuro. E quando um exame da importância do Enem indica essa sinalização, todas as instituição de Ensino seguirão esta sinalização.

Esse é o perigo e a desvantagem de termos um indicador deste porte influenciando todo um sistema que vem desde o Ensino Fundamental com um viés ultrapassado, este é o verdadeiro e imenso prejuízo que a Educação Brasileira vem sofrendo por impedir o nivelamento com os melhores sistemas de ensino do mundo moderno.


A sociedade do futuro não precisa de pessoas com conhecimento enciclopédico, como vem acontecendo desde o Iluminismo, que cumpriu um papel importantíssimo por colocar a educação como um objetivo universal (e não mais propriedade exclusiva dos mais favorecidos). Não se precisa mais valorizar um aluno que sabe na ponta da língua a resposta para, por exemplo, quem descobriu o Brasil, A informação está disponível ao alcance de um clique.


Importa para o estudante com metas voltadas para o século XXI saber o que fazer com essa informação, saber fazer desta informação um verdadeiro conhecimento. Por isso admiro, invejo e valorizo demais as experiências que o Leonel traz da NZ. Lá parece que o conhecimento tem um valor conectado com a vida das pessoas. Porque, como disse o Ronaldo Mota, conhecimento desconectado não  chega a se tornar conhecimento, esgota-se apenas como uma simples informação.


Posts recentes

Ver tudo

Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação
bottom of page